:: Diogo Barbaruiva
O garimpo (com gê minúsculo) anda meio devagar. Topei com muitas coisas nesses últimos dias, mas nada que merecesse uma resenha aqui. O Rodrigo Celso é que é um cara informado, cult. Tem sido mais feliz nos achados, fala de mercado crítico e de coisas filosóficas. Autêntico Greil Marcus brasileiro. Eu – sem querer ofender a ninguém – funciono mais como o Lester Bangs. Escrevo na base da empolgação, sem parar muito para pensar.
A situação atual não me favorece, portanto. Nenhum show internacional interessante. Nacional então... Apesar da maré ruim, vou postar um relato sobre uma banda que achei nas baladas indie da vida. Antes, vou fechar o ciclo do rock brasileiro dos anos 60 e 70, começado por Rodrigo Celso, e falarei de um dos roqueiros mais injustiçados que o nosso país já teve.
Continuando as reclamações: apesar da Last.fm, eu não tenho me empolgado com as coisas novas. Ouvi Cursive, Biffy Clyro, Noisettes, e nada me supreendeu. Dos velhos, dei um pouco mais de atenção ao The Mars Volta e lembrei porque não gosto de rock progressivo. Eu garimpo, garimpo, e nada. Cadê o Radiohead, aliás? Está mais do que na hora! Mais de três anos sem disco não dá.
Não temos nada por que esperar. Talvez discos de Strokes e She Wants Revenge. Com certeza, alguma coisa do Frank Black, provavelmente no segundo semestre. Todas as revistas, sem exceção, só falam das velharias. Outro mês a UNCUT fez uma reportagem especial em homenagem aos 10 anos do OK Computer. Legal, mas e o que mais? Neste mês os Smiths estão na capa. Chegaram ao ponto de fazer um artigo sobre o Metallica. James Hetfield diz: “Enter Sandman é a nossa Stairway to Heaven”.
Deve ser por tudo isso que eu ando me refugiando nas velharias: Soundgarden, Alice in Chains, até o próprio Metallica! Resgatei o disco solo do Chris Cornell outro dia.
O garimpo (com gê minúsculo) anda meio devagar. Topei com muitas coisas nesses últimos dias, mas nada que merecesse uma resenha aqui. O Rodrigo Celso é que é um cara informado, cult. Tem sido mais feliz nos achados, fala de mercado crítico e de coisas filosóficas. Autêntico Greil Marcus brasileiro. Eu – sem querer ofender a ninguém – funciono mais como o Lester Bangs. Escrevo na base da empolgação, sem parar muito para pensar.
A situação atual não me favorece, portanto. Nenhum show internacional interessante. Nacional então... Apesar da maré ruim, vou postar um relato sobre uma banda que achei nas baladas indie da vida. Antes, vou fechar o ciclo do rock brasileiro dos anos 60 e 70, começado por Rodrigo Celso, e falarei de um dos roqueiros mais injustiçados que o nosso país já teve.
Continuando as reclamações: apesar da Last.fm, eu não tenho me empolgado com as coisas novas. Ouvi Cursive, Biffy Clyro, Noisettes, e nada me supreendeu. Dos velhos, dei um pouco mais de atenção ao The Mars Volta e lembrei porque não gosto de rock progressivo. Eu garimpo, garimpo, e nada. Cadê o Radiohead, aliás? Está mais do que na hora! Mais de três anos sem disco não dá.
Não temos nada por que esperar. Talvez discos de Strokes e She Wants Revenge. Com certeza, alguma coisa do Frank Black, provavelmente no segundo semestre. Todas as revistas, sem exceção, só falam das velharias. Outro mês a UNCUT fez uma reportagem especial em homenagem aos 10 anos do OK Computer. Legal, mas e o que mais? Neste mês os Smiths estão na capa. Chegaram ao ponto de fazer um artigo sobre o Metallica. James Hetfield diz: “Enter Sandman é a nossa Stairway to Heaven”.
Deve ser por tudo isso que eu ando me refugiando nas velharias: Soundgarden, Alice in Chains, até o próprio Metallica! Resgatei o disco solo do Chris Cornell outro dia.
Sou um homem moderno, com meus ouvidos embotados de estímulos, em busca de um prazer virtualmente inalcançável. O meu mouse é rápido demais para os meus ouvidos. Mas o rock de hoje está devagar demais para a minha paciência.
Desculpem-me pela honestidade, mas eu queria justificar a ausência. E vamos em frente.
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